domingo, 26 de janeiro de 2014

O mais entreguista!

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Em 2012, quando o Governo Tarso lançou a sua Política Industrial, que sistematizava e legalizava o entreguismo ao capital que sua administração já vinha promovendo, mencionei que os “benefícios ao empresariado superam os concedidos por governos como Antônio Britto, Germano Rigotto e Yeda Crusius. Para se ter uma ideia estão previstas mais de 200 ações!” [1]

Não apenas o volume de ações mas as próprias palavras do governador apontavam nesse sentido:

Orgulhoso do seu entreguismo Tarso chega a alfinetar seus antecessores por terem sido entreguistas limitados:
"Não ficaremos apenas na simples adoção de incentivos ou isenções fiscais." [ibidem]

De fato as propostas do governo petista vão além. Elas preveêm, por exemplo, o aumento do endividamento do Estado para beneficiar o empresariado:
"Num contexto amplo de cooperação que envolve Municípios, a União e agentes financeiros nacionais e internacionais, o Estado projeta alocar recursos da ordem de mais de R$ 1,8 bilhão, financiados por meio de recursos próprios, do BNDES e do Programa PROREDES do BIRD, que viabilizarão investimentos totais de R$ 2,6 bilhões em infraestrutura até 2014." [ibidem]

Mais de um ano depois do lançamento da sua Política Industrial os resultados confirmam que as pretensões do Governo Tarso de superar seus antecessores no entreguismo ao grande capital não eram simples promessas. É o que atesta os dados divulgados em dezembro pela Revista de Investimentos [2] elaborada pelo próprio governo estadual.

Os gráficos, que fazem um comparativo com o Governo Yeda, deixam claro o nível de entreguismo do governo petista: mais do que o dobro de decretos de isenção fiscal aprovados e quase o dobro em valores (p.142).