quarta-feira, 28 de abril de 2021

Eduardo Leite escancara sua face genocida

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Após sucessivas manobras (PL, Decreto, etc) que resultaram todas em derrotas judiciais o governo Leite resolveu mudar, unilateralmente, a cor da bandeira do RS de “preta” para “vermelha” e dessa forma abrir escolas.

Essa “bolsonarada” anticiência do tucano revela o trambique diário dos neoliberais que a cada vez em que a realidade contraria as suas teorias e desejos em vez de revisar as segundas mandam às favas a primeira.

Leite revela também que a sua oposição a Bolsonaro não passa de discurso vazio e mentiroso já que na essência concorda com o miliciano. Ou o tucano não sabe que a situação é grave? Não sabe que haverá contaminações e mortes nas comunidades escolares? Que não há condições sanitárias nas escolas? E a vacina prometida onde está?

O discurso do neoliberal “limpinho” e “democrático” justificando a troca de cor da bandeira é confissão de crime premeditado que merece uma campanha popular massiva para levá-lo ao banco dos réus. Que se construam condições para que seja em um tribunal popular.

Essa campanha deve ser combinada com uma forte mobilização das comunidades escolares para evitar a reabertura das escolas. Manutenção do atendimento remoto. Greve sanitária. É urgente debater a construção da resistência.


Leia também

Eduardo Leite coloca todo o RS em bandeira vermelha para abrir escolas. Sul21, 27/04/2021.

https://www.sul21.com.br/ultimas-noticias/coronavirus/2021/04/eduardo-leite-coloca-todo-o-rs-em-bandeira-vermelha-para-abrir-escolas/


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segunda-feira, 5 de abril de 2021

Dourado entrega a chave para a compreensão do Inter

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Controlamos o jogo todo. Tivemos chances. Não sei o que acontece. Nos Gre-Nais, a gente chega na cara do gol e não consegue fazer os gols. Tem medo de chutar, medo de ser feliz.

Rodrigo Dourado


Jornalista rebate comentário de Dourado em entrevista pós-jogo: "O medo  passa, principalmente, por ele"


Para além das merecidas cornetas a entrevista de Rodrigo Dourado no final do Grenal na Arena não mereceu a devida seriedade por parte dos analistas esportivos e nem dos integrantes do clube.

Miguel Angel Ramírez colocou-a no contexto lógico da partida: “quem não faz leva”. Mas é muito mais profundo do que isso. A fala de Dourado é a chave para compreender os insucessos do Inter nos últimos anos. E por isso deveria merecer toda a atenção da diretoria.

O grupo atual foi sendo formado ao longo dos 4 anos da recém finalizada gestão de Marcelo Medeiros. Ele assumiu o clube na Série B com discurso de “reconstrução”. Essa linha, que fazia sentido no começo, foi reproduzida até a entrega do cargo para a nova direção. Sim, Medeiros encerra o seu segundo mandato falando em “reconstrução”.

Parece mero detalhe mas não é. A “reconstrução” significava o retorno à Série A e à competitividade da equipe. Uma perspectiva modesta onde os atletas não foram contratados para serem campeões mas para fazer campanha.

O “medo de ser feliz” foi o projeto da gestão Marcelo Medeiros. Por isso o time treme nos jogos grandes e decisivos. Para ficar em um exemplo recente, após a derrota no Beira Rio para o Sport pelo Campeonato Brasileiro o vice de futebol, João Patrício Herrmann, admitiu que o Inter entrou “pilhado” no jogo. O líder, em casa, “pilhado” contra um time que jogava para não cair quando o normal é o contrário.

A perspectiva modesta parece ter se transformado em mentalidade perdedora. O atual grupo de jogadores não comemorou nem turno de Gauchão. E se os atletas assimilaram a mentalidade da derrota vai ser difícil reverter tal situação. Os mais “traumatizados” provavelmente terão que ser dispensados mesmo que possuindo qualidade técnica, afinal, quando a cabeça não ajuda o corpo padece – no caso as pernas tremem.

Esse problema precisa ser enfrentado pela atual diretoria, do contrário não haverá Guardiola e Messi que resolvam. E é urgente, até porque a paciência esgotada da torcida só fará aumentar o “medo de ser feliz” do grupo.

 

 

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