quarta-feira, 2 de junho de 2010

Israel e o terrorismo de Estado


Nos últimos dias muito se falou do programa nuclear do Irã, país que segundo os Estados Unidos e seus aliados representa a maior ameaça para o Oriente Médio, e que por isso deve sofrer sanções internacionais.
Mas quem demonstrou, mais uma vez, ser a real ameaça à paz na região é um país querido e protegido das potências ocidentais: o Estado de Israel.

O país atacou, em águas internacionais, um comboio com seis embarcações de civis que levavam ajuda humanitária à Faixa de Gaza, matando pelo menos 9 pessoas (o número pode ser maior), ferindo outras e prendendo o restante.

O ato terrorista do Estado israelense revoltou a opinião pública internacional. Atos em solidariedade aos ativistas ocorreram em várias partes do mundo.

Nos últimos anos têm ficado cada vez mais evidente o caráter reacionário da política do Estado de Israel.
Em 2009 o covarde bombardeio israelense à Gaza gerou indignação em grande parte da população mundial.
Também cruzou o mundo a notícia dos jovens israelenses que foram presos por se recusar a ser agentes da política terrorista do seu Estado.

Apesar de todos os descalabros as potências e a mídia ocidental difundem que Israel é a única "terra da liberdade" do Oriente Médio. Ah, claro: e não pedem sanções pelo fato do país possuir armas nucleares.
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