sábado, 7 de abril de 2012

Em benefício do capital Tarso aumentará endividamento público

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Como venho alertando em sucessivos artigos desde o ano passado, o Governo Tarso, seguindo o exemplo dos governos Lula e Dilma, tinha projetos que resultariam no aumento do endividamento público, cuja fatura ele próprio fará recair sob os ombros do andar de baixo, para beneficiar o capital.

Esse plano, que antes aparecia de forma dissimulada, agora está escancarado e virou lei. Na última semana a Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul aprovou uma modificação no Proredes (programa de "desenvolvimento") que prevê claramente que parte dos recursos que o Estado tomará junto ao BNDES desaguarão para a iniciativa privada.

O trecho da notícia que reproduzo abaixo, e que confirma minhas assertivas, é do próprio site do PT gaúcho. Os destaques são meus.



Plenário

03/04/2012 | 17:49

Aprovada ampliação de áreas beneficiadas por empréstimo do BNDES

A Assembleia Legislativa aprovou, nesta terça-feira (3), projeto que altera a lei que autoriza o Estado a contrair empréstimo junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social para financiar o Programa de Apoio à Retomada do Desenvolvimento do Rio Grande do Sul (Proredes-RS). A proposta amplia as áreas que deverão receber os recursos.

Criado com o propósito de reduzir as desigualdades regionais e impulsionar o desenvolvimento do Estado, o Proredes tem como foco áreas como infraestrutura, ciência e tecnologia, cadeias produtivas, educação e desenvolvimento social. Com a mudança autorizada pelos deputados, o programa passará a apoiar o setor privado, por meio da instalação de distritos industriais e parques tecnológicos; e financiar a modernização do sistema produtivo rural e a construção de habitação para a população de baixa renda. Também foram autorizadas a qualificação da segurança pública e o aumento do capital do BADESUL.

O projeto, segundo o deputado Raul Pont (PT), apenas discrimina as áreas que serão financiadas, cumprindo determinação do banco. “Quando a autorização foi aprovada pela Assembleia no ano passado, as negociações do BNDES recém tinham iniciado. O acordo final só foi fechado em janeiro, tornando necessárias adequações”, frisou.


Por Olga Arnt.



A íntegra da notícia pode ser acessada em:

http://www.ptsul.com.br/t.php?id_txt=37505
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