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Os atos do dia 12 de setembro convocados pelo MBL e a direita “arrependida” se mostraram um retumbante fracasso. Um fracasso que já era esperado. A base desse setor minguou. E foi por isso que o mote abertamente eleitoral foi modificado para acomodar setores como PDT, PSB, PCdoB, Rede, etc.
Entre os gatos pingatos foram vistos supremacistas brancos, monarquistas e ancaps que defendem cidade privada governada por CEO eleito por ninguém. Belos democratas!
Os atos mostraram que não precisamos do MBL e similares e que é preciso aproveitar o seu enfraquecimento social para jogá-los na lata do lixo da história e tacar fogo na lixeira. São tão reacionários quanto Bolsonaro e tendo em vista a queda da sua popularidade buscam descolar-se do mesmo para tentar sobreviver eleitoralmente.
Que o setor da frente popular que aderiu a esses atos faça uma pesada autocrítica. Que o setor que corretamente optou por não participar não tente levantar os decaídos do MBL colocando-os em futuros palanques de futuros atos.
A derrota de Bolsonaro e do bolsonarismo passa por uma aliança forte e franca com o proletariado e não com a institucionalidade apodrecida e seus políticos burgueses que atacam a nossa classe todos os dias criando um ambiente fértil para o florescimento e crescimento da extrema-direita.
O próximo ato da campanha Fora Bolsonaro foi marcado apenas para outubro. É um erro. Precisamos de atos mais seguidos, semanais se for possível (e com a disposição de luta demonstrada nos atos anteriores acreditamos ser possível). Precisamos de uma greve geral para derrubar Bolsonaro e o ajuste neoliberal que está destruindo o país e jogando a nossa classe na miséria e no desespero.
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