SUL21
- 26/nov/2016
O
Sartori não tinha proposta, mas agora apresentou o seu “cheque em
branco” e assinado, embora o Vice é que tenha posado para as
fotos.
Como
a sociedade gaúcha não tem um diagnóstico da situação, nem meios
para acessá-lo, vamos ao que a Zero Hora, veiculou no dia 24 de
novembro de 2016.
“Búrigo
ainda não fez o cálculo do montante a ser arrecadado com a
liquidação do aparato estatal”.
“Assim
que os deputados aprovarem a extinção das estruturas, irá
requisitar inventário a cada órgão”.
“Esse
levantamento não foi realizado com antecedência para não gerar
pânico entre os servidores atingidos, nem antecipar mobilizações
sindicais”.
Ou
seja, não tem diagnóstico.
Propôs
vender para salvar as finanças do RS sem saber quanto terá de
dinheiro se conseguir vender.
Sem
diagnóstico. Sem dados. Baseado nas informações dos jornais
conservadores que plantam a “criminalização” dos funcionários
e funcionárias públicas, como sempre vai passar sem criar um
levante popular.
Segue
no que tange as estruturas: “nesse período, o governo também
pretende redesenhar o arcabouço administrativo”.
Ou
seja, além de não ter um diagnóstico da situação, após o ato
consumado, vai pedir relatório para ver se conseguirá atingir seu
objetivo.
Qual
objetivo? Não sabe, porque ainda não desenhou como ficará.
Pior:
“por enquanto, o Piratini decidiu que o trabalho de algumas
fundações, como a FEE, FEPAGRO e PEPPS, terão continuidade por
considerar as pesquisas desenvolvidas relevantes”. Ou seja,
pesquisas desenvolvidas relevantes e desenvolvimento de conhecimento
e inteligência de gestão, porque privatizar então. Deixarão de
ser relevantes após a votação dos projetos de lei?
(...)
Do
que nós eleitores temos de informação até o momento, o atual
governo e os partidos de sustentação, não possuem diagnóstico. Ou
seja, é uma decisão meramente política.
Plebiscito
já!
.oOo.
Fabrício
Rocha é psicólogo, especialista em Organizações e Análise
Institucional pela UFRGS.
O
artigo na íntegra:
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