Nenhuma solidariedade aos demotucanos que foram à Venezuela!

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Babá

1 - NENHUMA solidariedade a Aécio Neves, Aloysio Nunes, Agripino Maia, Ronaldo Caiado, Petecão e demais senadores supostamente "hostilizados" em Caracas. Estes, social e politicamente, nunca foram vítimas de nada em suas vidas. Sempre estiveram do lado de "cima", oprimindo e não sendo oprimidos. Agripino nunca visitou os porões de suas cadeias quando foi prefeito e governador durante a ditadura militar; Caiado é processado por trabalho escravo em suas fazendas, para ficar em apenas dois exemplos.

Se estivessem preocupados com Direitos Humanos, que visitassem qualquer penitenciária brasileira para encontrarem uma verdadeira situação de barbárie que eles mesmos ajudaram a produzir;

2 - Isto não significa nenhum apoio ao governo e ao regime bolivariano, responsável pela brutal crise da economia que descarrega sobre os ombros dos trabalhadores, pela perseguição dos lutadores indígenas, sindicais e juvenis, pela falta de liberdades democráticas. Expressamos toda nossa solidariedade aos lutadores sociais venezuelanos, especialmente dos movimentos sindical*, indígena** e popular, perseguidos pelo governo "bolivariano" e também por grupos de extrema direita na Venezuela;

3 - NENHUMA solidariedade aos setores reacionários que protagonizaram o golpe de 2002, pelo contrário, contra todo tipo de acordo e pacto de "governabilidade" que o governo fez com setores como do magnata bilionário Cisneros, da Venevisión. Nada com os inimigos históricos do povo;

*em memória dos dirigentes operários e socialistas venezuelanos Richard Gallardo, Luis Hernández e Carlos Requena, brutalmente assassinados durante um processo de greve em 2008.

**em memória da liderança Yukpa, Sabino Romero, perseguido político, preso e assassinado em 2013.

Babá é vereador do Rio de Janeiro e membro da Corrente Socialista dos Trabalhadores (CST), corrente interna do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL).

Extraído do Facebook do mesmo quando foi publicado em 19/06/2015 às 09:53 Editado.

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A greve que não saiu na mídia gourmet

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Por Guilherme Vidal - 1 MONTH AGO

Em greve há quase um mês, Professores e Servidores da Saúde de Goiânia não estão ocupando destaque na mídia burguesa, tampouco na dita “alternativa”. Obviamente, os conglomerados da comunicação não são de cobrir greves e protestos populares - feita ressalva à categoria “panelaço”. Entretanto, e os nossos Jornalistas Livres? Livres, pero no mucho.

Assim como no caso da Cracolândia, a imprensa dos editais acabaram não cobrindo a repressão e truculência da polícia, muito menos o despotismo dos agentes políticos. Dando nome aos bois, Fernando Haddad e Paulo Garcia, ambos prefeitos pelo PT, respectivamente, de São Paulo e de Goiânia. No caso de Goiânia, professores da rede municipal de ensino foram feridos a pauladas pela Guarda Civil Metropolitana DENTRO do Paço Municipal(23/04). Cadê a cobertura da Carta Capital, Revista Fórum-do-Eixo e Companheiros?

Pois bem, segundo os Representantes do Sindicato Servidores da Educação do Município de Goiânia(Simsed), as agressões começaram quando os professores tentaram realizar uma caminhada dentro dos corredores da prefeitura. Logo após a repressão, o prefeito Paulo Garcia se pronunciou no Twitter para comentar o ocorrido: “Lamento profundamente qualquer ato de vandalismo. Não se faz manifestações democráticas que não de forma pacífica.” e “Manifestação pacífica não invade áreas de circulação restrita, que existe em qualquer parte do mundo civilizado.”

Essa demagogia de quem prioriza o diálogo é pura mentira. O próprio Simsed, em sua página, alegou diversas vezes, por meio de notas, que a prefeitura não cogita atender o movimento grevista. Ademais, os educadores e servidores estão reivindicando o pagamento do retroativo da data-base de 2014 dos servidores administrativos, revogação do decreto 2718 de maio de 2015, RETIRADA imediata do projeto de reforma administrativa que reduz e corta os direitos dos trabalhadores, cumprimento dos compromissos acordados nas greves de 2013 e 2014, o pagamento das titularidades e o pagamento do retroativo de 2014 do Piso dos professores.

https://www.youtube.com/watch?v=-GL8X1nQets

As práticas de negação dos direitos dos trabalhadores, por parte de Paulo Garcia, não vem de hoje. Em 2010, os professores entraram em greve para pressioná-lo a pagar o piso salarial nacional da categoria estabelecido por lei. De forma semelhante ao dia 23/04, o petista pediu apoio da sua guarda particular para reprimir os “vândalos”. E não é que desse lado do muro, o costume é de se chamar professor de “vândalo”. Ora, basta lembrar o dia em que os educadores de São Paulo foram taxados assim pela dita mídia alternativa. Para esses coletivos, assim como para Brás Cubas, a ideia traz duas faces, como as medalhas, uma virada para o público, outra virada para si próprio.

Solidariedade aos professores da rede municipal de educação de Goiânia e total repúdio à violência praticada contra eles pela guarda civil a mando do prefeito Paulo Garcia (PT) - que de trabalhadores só tem o nome. O Guerrilha GRR apoia a mobilização dos professores, e se posiciona contra a triste atitude de coletivos e movimentos que repetem o discurso da grande mídia e da direita, criminalizando a revolta de uma classe injustiçada pelo próprio governo.

» Guilherme Vidal é pesquisador em ciências econômicas e colunista no coletivo Guerrilha

Extraído de:

http://www.guerrilhagrr.com.br/post/118361101540/a-greve-que-nao-saiu-na-midia-gourmet-por

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